segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Hora de malhar


O ano já é o do rato, os dias estão passando e se aproximam os Jogos Olímpicos, agitando Pequim, mas apesar de a China ter se transformado em potência olímpica em uma evolução gradual desde sua primeira participação em Olimpíadas, em Los Angeles-1984, cem anos depois da disputa da primeira Olimpíada da Era Moderna, em Atenas-1894, o esporte é encarado no país como uma forma de melhorar a saúde dos jovens.

Estudos apontam que a potência muscular dos adolescentes na China tem decaído nas últimas décadas, o que levou o governo a adotar um "Programa Nacional de Preparo Físico", em 1995, incentivando a prática de esportes pelos jovens, principalmente. Apesar de o estereótipo do chinês ser de um sujeito magro, a obesidade cresce também por lá.

É comum ler que a prática esportiva na China antiga valorizava a harmonia, o que contrasta com a competividade de altíssimo nível de uma Olimpíada, por exemplo. Difícil imaginar, hoje, um atleta como Liu Xiang, recordista mundial dos 110 metros com barreira desde 11 de julho de 2006 (12s88), esteja apenas em harmonia consigo mesmo na desejada findal olímpica, quando buscará o bicampeonato mundial. Liu Xiang acumula também a melhor marca mundial de todos os tempos entre os juniores nos 110m com barreiras, estipulada em 2002: 13s12.

Para o país do tai ji quan (tai chi) é uma outra forma de assimilar os valores ocidentais e há quem garanta que os chineses conseguirão o melhor desempenho já alcançado no quadro de medalhas na história olímpica. Já ouvi de mais de um descendente chinês. Resta aguardar para saber se é torcida dos Pachecos chineses ou se um novo recorde de medalhas de ouro será mesmo estipulado. O Ano do Rato promete.

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