terça-feira, 4 de março de 2008

No Ninho do Dragão


Feng shui, yin e yang e mitologia influenciaram o projeto do Parque Olímpico de Pequim, desenvolvido para expressar os contornos de um dragão, representante da energia vital da Terra. De acordo com o livro do concurso que definiu o projeto, há um ditado chinês que diz algo como “Quando a energia vital monta o vento, se dispersa; Quando encontra a água, é preservada”. Lung é o dragão responsável por trazer chuva.

A boca do Dragão está voltada para o Rio Qing, onde começa o tratamento da água que será distribuída por todo o Parque Olímpico; seu corpo passa pelo Ninho, o Estádio Olímpico. Parece chocá-lo.

Se tudo gira em torno de alguma coisa, Pequim está dividida em anéis que circundam a Cidade Proibida. No centro, há um eixo que aponta a linha norte-sul da cidade, que graças aos Jogos Olímpicos, está se movendo para o norte.

O Parque Olímpico ocupa uma pequena parte dos anéis três, quatro, cinco e seis, até o Parque Florestal Nacional, agora Parque Florestal Olímpico, por onde passa a Rodovia do Quinto Anel. Seu projeto envolve construções com o que há de mais moderno científica e tecnologicamente para “integrar o desenvolvimento de longo prazo com obras de curto prazo e espaços reservados para o desenvolvimento futuro”.

Sua área mede 113,5 km² e reúne 10 arenas de competições para 11 modalidades, a Vila Olímpica, onde ficarão os atletas, os centros de imprensa e mídia e o Parque Florestal, que ocupa área de 68 km².

O Ninho e o Cubo D´Água foram construídos próximo ao ponto onde a Rodovia Norte do Quarto Anel cruza o eixo norte-sul da cidade.

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